ECONOMIA CIRCULAR
Desde a primeira revolução industrial, o modelo econômico linear tem dado o tom de como produzimos e consumimos produtos. O processo baseado em extrair matéria-prima, transformá-la em bens de consumo que são adquiridos, utilizados e descartados no fim de seu ciclo de uso pelos consumidores está chegando ao limite. Estudos da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostram que os processos industriais estão extraindo 40% mais valor econômico das matérias-primas, do que nos últimos 30 anos, enquanto houve um aumento de 150% da demanda no mesmo período, evidenciando que mesmo com os avanços tecnológicos e de produtividade não será possível manter o modelo linear a longo prazo.
A Economia Circular surge como solução por dissociar o crescimento econômico da prática de extração de recursos não renováveis (ou finitos). O que ela faz é promover o desenvolvimento que regenera a integridade de todo o sistema por se basear na utilização de recursos renováveis continuamente reinseridos na cadeia ou transformados em insumos para outras cadeias de valor. Em suma, a Economia Circular possibilita a criação de capital econômico, natural e social para favorecer o surgimento de novas oportunidades de negócios, inovação em processos e desaceleração das mudanças climáticas.
No modelo circular, os fluxos são inspirados na natureza para gerar resiliência, pensados de maneira sistêmica, contribuindo na promoção de novos elos na cadeia produtiva. Isso ocorre porque os materiais são empregados em dois ciclos industriais divididos em ciclos técnicos – destinados a recuperar materiais e produtos por meio de reciclagem, reuso e reparo – e em ciclos biológicos – projetando a utilização de materiais de base biológica como fonte de regeneração constante do sistema.
São infinitas as possibilidades de repensar a forma de produzir e consumir, que promova uma economia justa e regenerativa. A transição pode ser feita repensando o modo que fazemos a gestão de recursos, resíduos e impactos não só para a sustentabilidade da empresa, mas para geração de valor para o bem comum desta geração e das próximas.
RE-THINKING PROGRESS: THE CIRCULAR ECONOMY
O video ‘Re-thinking Progress’ explora como uma mudança de perspectiva nos permitiria redesenhar a nossa economia – concebendo produtos que possam ser projetados para a remanufatura e alimentando o sistema com energia renovável.
PRINCÍPIOS PARA A TRANSIÇÃO
- REGENERAR SISTEMA NATURAIS:
Mais que sustentar pense em regenerar sistemas. Busque recursos renováveis e processos que facilitem o meio ambiente a restaurar ecossistemas, utilize práticas que ofereçam equidade e permanência a comunidades e à natureza.
- REGENERAR SISTEMA NATURAIS:
Mais que sustentar pense em regenerar sistemas. Busque recursos renováveis e processos que facilitem o meio ambiente a restaurar ecossistemas, utilize práticas que ofereçam equidade e permanência a comunidades e à natureza.
- REGENERAR SISTEMA NATURAIS:
Mais que sustentar pense em regenerar sistemas. Busque recursos renováveis e processos que facilitem o meio ambiente a restaurar ecossistemas, utilize práticas que ofereçam equidade e permanência a comunidades e à natureza.
- REGENERAR SISTEMA NATURAIS:
Mais que sustentar pense em regenerar sistemas. Busque recursos renováveis e processos que facilitem o meio ambiente a restaurar ecossistemas, utilize práticas que ofereçam equidade e permanência a comunidades e à natureza.

MODA CIRCULAR
ECONOMIA CIRCULAR NA MODA
O vídeo produzido pelo Modifica, é fruto de uma série de matérias que aborda a Economia Circular na Moda, o conteúdo traz uma reflexão sobre a necessidade de extrapolar o debate para além de gestão de resíduos e reciclagem, e criar alternativas ao modelo de produção e venda de produtos, repensando modelos de negócios e a maneira de projetar produtos e processos para uma indústria da moda mais sustentável.
Durante anos a indústria da moda tem se baseado em um modelo linear de extrair, produzir e descartar, onde a maioria dos modelos de negócios dependem da venda de produtos. Com o constante aumento da demanda, a oferta de produtos se tornou mais diversificada, acelerando os processos de fornecimento e com isso encurtando o ciclo de vida dos produtos. Atualmente 73% de todas as peças confeccionadas terminam em aterros sanitários, segundo dados da Global Fashion Agenda, e a previsão é que este número aumente em torno de 60%, junto com a demanda produtiva até 2030. Diante deste cenário precisamos repensar a maneira como a moda é feita e usada.
Uma alternativa ao modelo linear, seria a transição para uma Moda Circular, que pode ser definida como um conjunto de práticas baseadas no conceito de economia circular, onde promove-se a o planejamento de processos e a manutenção dos produtos e materiais têxteis por mais tempo possível na cadeia produtiva, possibilitando o uso circular dos recursos, estimulando uma relação saudável baseada em práticas sustentáveis de produção e consumo.O caminho percorrido para a transição entre o modelo atual e uma indústria operando de forma circular propõe que designers, produtores, varejistas e consumidores sejam desafiados a assumir todo o ciclo de vida de uma peça de vestuário. Segundo um dos pioneiros no conceito o Circular Fashion, a adoção de um modelo de Moda Circular pode ser apoiada com 16 principais fundamentos, divididos entre a ótica do produtor e do consumidor:
PONTO DE VISTA DO PRODUTOR
  • Design com um propósito;
  • Design para longevidade;
  • Design para eficiência de recursos;
  • Design para biodegradabilidade;
  • Design para reciclagem;
  • Recursos e produção pensados mais localmente;
  • Recursos e produção sem toxicidade;
  • Recursos e produção com eficiência;
  • Recursos e produção com fontes renováveis;
  • Recursos e produção éticos;
  • Fornecer serviços para sustentar a longevidade;
  • Reutilizar, reciclar ou compostar as sobras;
  • Design para a colaboração e compartilhamento.
PONTO DE VISTA DO CONSUMIDOR
  • Use, lave e repare com cuidado;
  • Considere aluguel, empréstimo, troca, segunda mão ou redesenho ao invés de comprar novos;
  • Compre qualidade em oposição à quantidade.
Durante anos a indústria da moda tem se baseado em um modelo linear de extrair, produzir e descartar, onde a maioria dos modelos de negócios dependem da venda de produtos. Com o constante aumento da demanda, a oferta de produtos se tornou mais diversificada, acelerando os processos de fornecimento e com isso encurtando o ciclo de vida dos produtos. Atualmente 73% de todas as peças confeccionadas terminam em aterros sanitários, segundo dados da Global Fashion Agenda, e a previsão é que este número aumente em torno de 60%, junto com a demanda produtiva até 2030. Diante deste cenário precisamos repensar a maneira como a moda é feita e usada.
Uma alternativa ao modelo linear, seria a transição para uma Moda Circular, que pode ser definida como um conjunto de práticas baseadas no conceito de economia circular, onde promove-se a o planejamento de processos e a manutenção dos produtos e materiais têxteis por mais tempo possível na cadeia produtiva, possibilitando o uso circular dos recursos, estimulando uma relação saudável baseada em práticas sustentáveis de produção e consumo.O caminho percorrido para a transição entre o modelo atual e uma indústria operando de forma circular propõe que designers, produtores, varejistas e consumidores sejam desafiados a assumir todo o ciclo de vida de uma peça de vestuário. Segundo um dos pioneiros no conceito o Circular Fashion, a adoção de um modelo de Moda Circular pode ser apoiada com 16 principais fundamentos, divididos entre a ótica do produtor e do consumidor:
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