A viscose é a terceira fibra têxtil mais usada no mundo tendo se falado muito sobre seu potencial sustentável. Por ser uma fibra de celulose regenerada fabricada, é muito incompreendida, pois não é verdadeiramente natural (como algodão, lã ou seda) nem verdadeiramente sintética (como nylon ou poliéster) – se encontra em um lugar hibrido. Só o fato de ser composta a partir da celulose não a torna sustentável, pois o processo para transformá-la em tecido é muito poluente mesmo com o avanço da tecnologia.

A Changing Markets Foundation , fundação criada para financiar e apoiar campanhas que aceleram e escalam soluções para os desafios da sustentabilidade, em seu relatório de 2017, “Dirty Fashion: como a poluição na cadeia de suprimentos têxtil global está tornando a viscose tóxica” , investigou e mostrou todas as falhas cometidas pelos maiores produtores de viscose do mundo e cobrou por melhorias no processo de fabricação. Esse conteúdo demonstrou a importância de uma ação rápida para esta mudança e destacou que já existem novos métodos mais inovadores de produção de viscose que não dependem do uso abundante de produtos químicos tóxicos e que levam a fabricação a um "circuito fechado", para que os produtos químicos usados não escapem ao meio ambiente. Para resolver esse problema, desenvolveu um "Roteiro para a fabricação de viscose responsável e fibra modal" , que estabelece uma ambiciosa, mas realista estrutura viável para mover a indústria de viscose em direção a um futuro mais sustentável.

Esta mudança deve ser feita de maneira integral unindo da indústria ao consumidor final. De um lado marcas e varejistas precisam parar de comprar de fábricas que não demonstram vontade de melhorar seu processo de produção, gerando assim uma pressão para que haja uma transformação. E consumidores comprarem apenas viscose de marcas que assumiram um compromisso claro com o fornecimento sustentável de celulose e produção limpa de viscose.

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