Como diz o ditado, a transparência gera confiança.

Os últimos anos não tem sido fáceis para os fabricantes. Pesquisas divulgadas pela empresa Mc Kinsey and Company , relatam que os fabricantes que estão claramente ganhando em relação à sua categoria são aqueles que aprofundaram e ampliaram sua colaboração com parceiros de varejo, formando “parcerias de poder” que produzem um crescimento significativo em receita, lucro. Em se tratando de Moda, especificamente, observa-se uma oportunidade única de promover o encadeamento de todos os elos do setor em prol do crescimento sustentável de todos os envolvidos.

A pesquisa aponta para quatro princípios, componentes essenciais de uma colaboração produtiva e bem-sucedida entre fabricantes e varejistas.

1. Desenvolver em conjunto estratégias e metas de longo prazo três a cinco anos e construir uma visão conjunta de longo prazo.

2. Compartilhar objetivos são elementos importantes para uma colaboração bem-sucedida, mas não são suficientes; é preciso compartilhar insights que atendem a esses objetivos para gerar valor compartilhado;

3. Configure um modelo operacional ágil.

O modelo operacional fabricante-varejista deve evoluir para oferecer suporte à execução ágil. As melhores parcerias adotaram princípios ágeis revisando e priorizando tópicos de colaboração e alocando recursos dinamicamente, incluindo a contratação de especialistas específicos.

Nessa evolução em direção a um modelo ágil, componentes como estrutura, ritmo e incentivos (como capacitação de fornecedores) tornam-se essenciais:

• Estrutura: É difícil ser verdadeiramente ágil se os fabricantes não estiverem em sintonia e estreitamente conectados ao parceiro de varejo que está mais próximo ao consumidor;

• Ritmo: reuniões semestrais, trimestrais para o planejamento ou atualização de negócios não são mais suficientes. A colaboração em tempo real é crítica. Os modelos operacionais ágeis permitem uma interação muito mais frequente, conforme a necessidade, e resultam em ações de criação de valor para ambas as partes.

4. Colabore em toda a cadeia de valor

As empresas que ampliam o escopo da colaboração obtiveram uma série de benefícios, tais como sortimentos de produtos que melhor se alinham às necessidades do consumidor, custos mais baixos de transporte e inventário e fundos adicionais para reinvestir em atividades na loja que direcionam a demanda ou inovação.

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