MERCADO

De acordo com um relatório publicado pela empresa McKinsey(2016), entre os anos 2000 a 2014, foram produzidas uma média de 14 peças de roupa para cada habitante da Terra, excedendo o total de 100 bilhões de peças/ano. Segundo a fundação Ellen MacArthur , enquanto as vendas dispararam, a utilização das nossas roupas caiu 36% entre 2000 e 2015; muitas pessoas usam suas roupas apenas 10 vezes antes de descartá-las; se continuarmos nesse ritmo, chegaremos a número assustador de 160 milhões de toneladas de produtos em 2050.

A verdade é que achamos difícil parar de comprar quando determinados itens se tornam envelhecidos ou danificados. Mas existem várias alternativas e diferentes técnicas que podem evitar o descarte: quase tudo que possuímos, pode ser desmontado, consertado, ou atualizado para ser usado ou vendido novamente, adquirindo após esta transformação um novo valor para o consumidor.

Impulsionada pela demanda dos usuários, a indústria de consertos, antes uma prática caseira, está se tornando uma opção bastante inovadora e criativa dentro do mercado de moda e tem acontecido em diferentes níveis, além de já ser reconhecida e regulamentada como um direito pela União Europeia.

A coleção primavera / verão 2020 da marca RAEBURN é inspirada na abordagem de fazer e consertar em Marte; fazendo mais com menos; adaptando seu guarda-roupa a um novo ambiente e aos desafios que o acompanham. Com a obsolescência planejada na Terra, o NEW HORIZONS é uma oportunidade para repensar nossa abordagem de criar, viver e consumir.