O corpo não é apenas uma ferramenta de inspiração artística, mas também uma plataforma de denúncia política; questiona a identidade e a própria vida. O corpo é um meio de transmitir não apenas beleza, mas uma noção que pode ser vista como proativa e disruptiva. Quando restringimos o corpo a uma única narrativa (binário e mercantilizado), nos restringimos das possibilidades de imaginar algo melhor – comunitário, interseccional, equitativo e diverso- que contém múltiplas perspectivas. Doce e forte, sonhador e áspero, revestidos por camadas ou membranas, é preciso derrubar os rótulos de dualidade existentes, para que nós, humanos, possamos aprender com a fluidez de gênero da natureza, no qual habita a pluralidade e o paradoxo.

Palavras-chave: pluralidade, equidade, multiespécies, interconexão